quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Formações/Workshop


Acabei a minha formação, e agora? Deverei continuar a ir a formações e Workshops? Na minha opinião: Sim!

Durante o meu percurso académico fui a algumas conferências sobre educação, e em todas elas aprendi um pouco mais.

Hoje vou a esta conferência, na Escola Superior de Educação onde me formei.


Estas conferências são gratuitas e penso que só temos a ganhar com elas.
Mas depois existem os workshops a pagar, e as Formações da APEI por exemplo… Já participaram em algumas? Acham que vale a pena sermos sócios para termos alguns benefícios?

Já agora dou também a conhecer um workshop (pago) que irei participar, mostro-vos as várias datas, e penso ser muito interessante, não só para quem trabalha, mas para quem terminou o curso e poderá vir a trabalhar em creche.



Acham importante participar nestas formações?

Onde costumam encontrar informações?

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Escolha do curso


Entrei neste curso (Licenciatura) em 2009, e não, não era esta a minha primeira opção… Escolhi Serviço social e educação social como primeiras opções, deixando a Educação Básica para 4ª e ultima opção. A verdade é que…. Entrei!

Se gostei? Não! Não era o que queria, inicialmente pensei em mudar de curso, mas deixei ver o que iria acontecer… História, Geografia, Físico-Química… As minhas dores de cabeça iriam estar de volta, e não queria nada!!

Mas o tempo foi passando e nunca mais me lembrei que esta tinha sido a minha última opção. Estava a gostar do que estava a fazer, e a pensar no que poderia fazer com o fim do curso: ser educadora!

Primeiro ano concluído com sucesso, segundo ano igualmente, terceiro ano, o desafio quase a ser superado, mas ainda haviam muitas coisas a pensar: terminar as cadeiras com êxito, e ter média para entrar no mestrado, e que mestrado?

O último ano da licenciatura foi sem dúvida o mais atribulado! Não tinha média para entrar no mestrado e chumbei a uma cadeira de matemática (maldita Introdução à Didática da Matemática). No fim tive de fazer exame de melhoria a uma cadeira de português para ter a média para entrar no mestrado, e o exame de aprovação para a cadeira de matemática, tive de pensar em tudo ao mesmo tempo, mas tinha de terminar isto, tinha de acabar a licenciatura! E assim foi, terminei tudo, e consegui à primeira!!

Mas, afinal que Mestrado queria eu seguir…?
A Educação de Infância nunca foi uma dúvida para mim, desde que entrei na Licenciatura que disse, “ok, então vamos lá lutar para ser educadora de infância”, mas, e as oportunidades de emprego? Será que com um Mestrado em Educação Pré-Escolar e 1ºciclo do Ensino Básico me iriam permitir mais oportunidades de emprego? 

Sim, talvez… Eu até gostei de um estágio que tive em 1º ciclo…. Secalhar…. Mas, não me estaria eu a distanciar da profissão de Educadora? O Berçário, a creche, o jardim-de-infância… não! É isto que eu quero, é por isto que vou lutar!


Sem dúvida que não me arrependo nem um milímetro do caminho que escolhi! 

Na minha queima das fitas (Licenciatura)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Datas festivas


Uma das variadas dores de cabeça dos educadores são: datas festivas!

Ora agora o Natal, depois o Dia de Reis, mais tarde o Carnaval, o Dia dos Namorados (muitos festejam o dia dos amigos), o Dia do Pai…. E ficava aqui o dia todo….

O Dia do Pai está a chegar, e com ele as prendinhas que se têm de criar para que as crianças possam entregar aos respetivos pais.. 

Existem muitas ideias que se podem por em prática para se oferecer nesta data, eu vou dar a conhecer uma que foi realizada no meu estágio em Jardim-de-Infância (3-6 anos).

Foi uma ideia que gostei muito, partiu da Educadora e não de mim, embora o embrulho tenha sido feito com uma técnica que dei a conhecer, e ensinei as crianças a fazer.

A prenda consistiu num íman para o frigorífico (ou outra superfície metálica), onde as crianças se desenharam a si com o seu pai, embrulhada num papel pintado com técnica de sopro de tinta, e um cartão.

Passo a mostrar algumas fotos dos passos realizados:

 
Aqui pode-se ver o íman colado à parte de trás da placa de madeira.

Posteriormente cada criança escolheu uma cor para poder pintar toda a superfície da placa, e deixou-se a secar.

Enquanto as placas secavam, tratamos dos papeis para os embrulhos. Foram distribuídas folhas às crianças e uma palhinha. Esta técnica consiste em deixar cair pequenos salpicos de tinta com um pincel sobre a folha, e depois com a ajuda da palhinha, espalhar a tinta ao longo de toda a folha.

Heis alguns resultados...

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Depois cada criança desenhou-se a si e ao seu pai na placa que iriam oferecer.

Estes foram alguns dos resultados finais das placas, já pintadas pelas crianças.

Embrulhamos as prendas com o papel anteriormente criado...

E juntamos um cartão...

Explicando mais um pouco do cartão, o picotado foi desenhado pelo adulto, mas foram as crianças que o picotaram (com a supervisão de um adulto sempre), deixamos um espaço tanto em cima como em baixo para desenharem o que quisessem e por fora escrevi "Eu gosto muito de ti", enquanto lia às crianças o que estava a dizer, e por dentro elas escreveram "PAI".

Aqui houve um certo "conflito" com a Educadora Cooperante.. Eu achei que tinha muito mais sentimento ser a criança a escrever, embora a primeira frase fosse muito comprida, pensei que pelo menos a palavra "PAI" a criança poderia escrever. Mas a Educadora disse para ser eu a fazer tudo para poupar tempo! Não entendi! Não é suposto ser algo que a criança possa fazer, e que possa aprender? Poupar tempo?
Eu não quis poupar tempo, e decidi que cada uma deveria escrever pelo menos essa palavra...

Para que a sala tivesse também um pouco de trabalho exposto, e após termos visto em vídeo a história "Pê de Pai"

as crianças desenharam o que mais gostam de fazer com o seu pai...




E vocês, o que é que já fizeram nesta data? O que vão fazer este ano? O que pensam destas datas festivas?

Fico a espera dos vossos comentários...

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Página no facebook

Na sexta feira inaugurei a minha página no facebook, podem ver aqui, e já muito se passou…

Já atingi os 1500 likes (em dois dias J ) e espero que continue a aumentar, porque irei ter todo o gosto em continuar a partilhar com todos os meus desabafos, que são os vossos desabafos, para que possamos crescer em conjunto.

Já tive algumas ideias para melhorar a comunicação da página, bem como em abrir vários separadores no facebook e aqui no blog. Queria saber a vossa opinião, e pedir a vossa ajuda para que juntos possamos crescer.

Acredito que nós, educadores de infância, podemos ajudar os que estão a percorrer o mesmo caminho, e por isso mesmo, porque não partilharmos trabalhos que achamos interessantes? Ou até mesmo os nossos próprios trabalhos académicos, enquanto estudantes fizemos muitos (perdi-lhes a conta). 

É por isso mesmo que vos pergunto, estariam dispostos a partilhar trabalhos académicos? 
Teses de mestrado por exemplo? Para podermos aprender todos uns com os outros, e quem sabe ajudarmo-nos…

Fico a espera da vossa resposta, e para que possa dar o exemplo, partilho a minha que foi apresentada há pouco tempo (basta clicarem na imagem)



Se tiverem dispostos a partilhar, não as publiquem, digam-me que sim, e falem comigo por mensagem que irei criar um espaço para organizar tudo! J


Obrigada mais uma vez a todos, que me permitiram pensar em tanta coisa em tão pouco tempo!  J


Nota: Escrevi este post ontem mas não o consegui postar, e ontem ainda nem aos 1000 likes tinha chegado. Muito obrigada, a todos! 

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Tese de Mestrado

Esta foi a maior dor de cabeça que tive ao longo dos 5 anos de curso.. sim, 3 de licenciatura, 1 de mestrado e mais 1 para terminar este longooo trabalho…

Muito trabalho me deu, muitas lágrimas chorei, mas muitos sorrisos vieram após tudo terminado e apresentado.

Após muito pensar e repensar, e alterar e mexer, escolhi o tema “Interações entre pares em creche e jardim-de-infância”, tinha como questões de investigação “Como interagem as crianças e se convidam entre pares?” e “Que estratégias podem ser criadas para promover atitudes de cooperação entre pares?”.

Foi um trabalho muito atribulado, mas que me deu um gozo enorme escrever, no fim tudo valeu a pena e aprendi imenso com o desenvolvimento deste relatório final de estágio, que muitos intitulam de “Tese”.

Aprendi a olhar para as partilhas das crianças de outra forma, aprendi a olhar primeiro e só depois intervir, ou nem sequer intervir e esperar que eles se resolvam, sim, eles são capazes de acabar com um conflito!

Muitas vezes observei brinquedos a serem retirados das mãos das crianças, devido a conflitos, eu mesma cheguei a ter essa atitude, mas porquê? Eles não podem partilhar um brinquedo e chegar à conversa umas com as outras? “Ah, mas em creche eles não falam!” Falam falam, nós é que não os entendemos, mas eles entendem-se muito bem uns com os outros!

“A interação entre pares é importante (…), porque confronta a criança com muitos outros pontos de vista e favorece a descentração, essencial ao desenvolvimento socioafetivo e social”
(Piaget, s/d, cit. Kamii, 2003:63)

Esta foi a epígrafe que escolhi para caraterizar o meu trabalho, e acho que não podia ter escolhido melhor. A criança aprende com os outros, e a socializar com eles, desenvolve-se através da interação, e por isso mesmo como educadores temos de incentivar essas interações.

Como educadores, costumam incentivar essas interações?

Este é sem dúvida um tema que quero abordar ao longo de todaaa a minha carreira, porque fiquei com o “bixinho” das interações em mim! :D


Nota: Ontem descobri que a minha tese está no repositório comum, e não é isso mais um motivo de orgulho? J

Estágios

Tive a sorte de conhecer pessoas muito boas por onde passei, pessoas que me ensinaram parte do que sou hoje e do que pretendo transmitir às crianças.

Pude também conhecer pessoas com as quais não me identifico e que me ensinaram o que não quero transmitir as crianças.

Mas com todas elas, aprendi….

O meu primeiro estágio do Mestrado foi numa sala de creche, onde muito aprendi, e muito devo à equipa de sala. Passei momentos muito bons, e que nunca irei esquecer, aprendi a ser educadora.

Será que toda a teoria que temos ao longo da nossa formação não poderia ser trocada por meses a ouvir estas profissionais a partilhar connosco as suas experiências?

Tive numa sala de 1-2 anos, e ouvir as primeiras palavras, o não, o sim, o quero, o não quero, foi sem dúvida uma experiência fantástica! Adoro creche, para mim poder acompanhar e ajudar as crianças a desenvolverem as suas capacidades físicas e psicológicas é tão importante como as necessidades básicas de sobrevivência. Não trocaria o meu curso por nada, e anseio poder por em prática todos os meus conhecimentos e toda a minha paixão.

Passar por momentos destes, todos os dias, e poder ajudá-los a crescer, é o que quero fazer!



Não deveriam os estágios ser mais valorizados? Mais participados, mais acompanhados? A minha opinião é que sim, deveria haver mais partilha, por parte de educadores que estão no ativo, e que sabem o que acontece no dia-a-dia das salas de pré-escolar, e não estarmos rodeados de teoria que não nos leva a lado nenhum.

Sim, é certo que muita coisa aprendi nos livros, a ler, a pesquisar, a escrever, mas outras, só são possíveis de aprender no ativo, com a partilha e com a observação.


Este é sem dúvida um estágio que nunca irei esquecer! 

Sou Educadora de Infância, e agora?

Mais um blog de educação, mais um blog de desabafo, mais um…

Pensei muito sobre isto, sobre se deveria ou não fazer o blog, mas por fim…. Sim, quero fazer!

Quantas pessoas fazem esta pergunta por dia? Seja em que profissão for, seja em que lugar for. Terminei o curso, e agora? 

O meu nome é Andreia Rosa, tenho 25 anos e terminei recentemente o meu mestrado em Educação Pré-Escolar, o que faz de mim uma recente Educadora de Infância. E agora? 

Agora vem a busca “desenfreada” por um trabalho, para que possa fazer o que realmente quero e pelo que tanto lutei. 

Tantos blogues que já li sobre educação, mas e sobre aquilo que a Educadora pensa, o que faz, o que sente, porque é que esse lado não é tão conhecido?

Não sei o que isto irá dar, não sei o que irei fazer, mas sei que o facto de escrever sobre o que mais gosto (a educação de infância) é algo que me dá prazer. 

Porque não partilhar conhecimentos? Não é esta uma profissão de conhecimento e de partilha? O que seria eu se não tivesse ouvido tantas educadoras falarem, praticarem a sua profissão, darem-me conselhos… 

A todos tenho a agradecer o que sou hoje, no que me tornei. 

Espero não desiludir ninguém! Espero que me sigam, e que dêm a conhecer este espaço onde poderemos trocar partilhas! 



 “Sinto-me grande trabalhando com os pequenos!”